MEC anuncia no Confea redução de títulos de cursos de Engenharia
Brasília, 22 de setembro de 2010.
Engenheiro de formação, mas “falando como professor”, Paulo Wollinger, diretor de Regulação e Supervisão da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação – SESu/MEC se dirigiu hoje (22) ao plenário do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) e pediu a manifestação dos conselheiros sobre a redução de títulos da área de engenharia, uma das novidades a ser apresentada pelo Cadastro Nacional de Cursos de Graduação que será divulgado, “em breve”, segundo ele, por meio de portaria do MEC.
“O cadastro conterá a lista, não compulsória, das denominações de todos os cursos de graduação que servirá de referência para as instituições de ensino superior brasileiras adaptarem seus programas pedagógicos”, informoU.
Antes de adiantar os 24 títulos da área de engenharia a serem apresentados pelo Cadastro, Wollinger informou que “atualmente existem 27 mil cursos de graduação e seis milhões de alunos matriculados” e que, segundo as projeções “serão em 2024, 40 mil e 10 milhões, respectivamente”.
Ele criticou o excesso de títulos no ensino superior: “os 27 mil cursos somam cinco mil títulos diferentes. Há pluralidade de nomes”, constata e adiantou que em engenharia hoje, são 258 nomes diferentes”.
Segundo a lista a ser divulgada pelo MEC, a área de engenharia ficaria com os seguintes títulos: Aeronáutica; Agrícola, Ambiental; Biomédica; Cartográfica e de Agrimensura; Civil; Alimentos, Bioprocessos; Computação; Controle e Automação; Engenharia de Materiais; Minas, Pesca; Petróleo, Produção; Telecomunicações; Elétrica; Eletrônica; Florestal; Mecânica; Metalúrgica; Naval; Química e Têxtil.
Para o presidente do Confea, Marcos Túlio de Melo, a portaria a ser anunciada reflete as mudanças “necessárias ao ensino superior”.
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